Passarela que dá acesso à estação Cidade Nova do metrô terá iluminação externa

NOVOS ARCOS


Publicada em 30/04/2010 às 23h20m
O Globo - 30/04/2010
    OS ARCOS da passarela sobre a Avenida Presidente Vargas, que dará acesso à nova Estação Cidade Nova do metrô, em frente à prefeitura: inauguração em junho / Foto de Gabriel de Paiva - O Globo
    RIO - A Avenida Presidente Vargas ganhará novas formas e cores, em frente à sede da prefeitura. Está em fase final de construção a passarela daEstação Cidade Nova do metrô, que será inaugurada em junho, e está sendo construída sobre a principal via do Centro. O espaço exclusivo de pedestres, ainda sem data de abertura definida, contará com iluminação interna e externa e será ornamentado por três pares de arcos, entre os quais passarão boa parte dos 5 mil passageiros que utilizarão a nova parada.
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    A passarela será coberta, e a estação terá pontos de comércio. Ainda não foi definida, no entanto, qual a cor da iluminação da estrutura. O projeto se assemelha à ponte em arco instalada na Conexão Pavuna-Botafogo, vizinha à nova estação, e faz parte de um pacote de R$ 1,15 bilhão, assumido pela concessionária Metrô Rio. Outro ponto em aberto é o horário de funcionamento da passarela: se ficará disponível aos usuários também no período em que a estação estiver fechada, durante a madrugada.
    Enquanto os pedestres aguardam definições, os ciclistas que precisam do metrô poderão, a partir de segunda-feira, "estacionar" suas bicicletas dentro da estação Estácio, na Linha 1. Serão dez vagas disponíveis, das 5h à meia-noite, de segunda a sábado, e das 7h às 23h, aos domingos e feriados, a exemplo do que ocorre nas estações Pavuna, Cantagalo, Colégio, Irajá e General Osório, que também contam com bicicletários. Durante os fins de semana, o embarque de bicicletas é permitido no último vagão de cada trem a partir das 14h, aos sábados, e ao longo de todo o dia, aos domingos e feriados.
    Ainda mais distante dos cariocas do que passarelas ou bicicletários, a construção da Linha 4 do metrô, que estenderá o meio de transporte até a Barra da Tijuca, voltou a ser discutida pelos governos federal e estadual. O ministro das Cidades, Márcio Fortes, se reuniu com o secretário estadual de Transportes, Sebastião Rodrigues, no Rio, para definir metas da extensão, uma das prioridades entre as melhorias previstas para as Olimpíadas de 2016. Uma delegação do Comitê Olímpico Internacional (COI) chegará na semana que vem para inspecionar o andamento dos projetos de infraestrutura apresentados pela cidade durante a candidatura.
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    Durante o encontro, Fortes e Rodrigues discutiram a possibilidade de o governo federal financiar a segunda etapa das obras que levarão o metrô à Barra, passando por Leblon e Ipanema. A fase inicial dos trabalhos, orçada em R$ 300 milhões, será custeada pelo governo estadual.
    - Nosso objetivo é fazer com que este projeto seja viabilizado o quanto antes. O metrô para a Barra será um dos principais legados das Olimpíadas e é fundamental para a mobilidade das pessoas durante os jogos - sinalizou o ministro.
    O secretário de Transportes afirmou que parte das exigências feitas pelos integrantes do COI, durante a última visita, já saiu do papel. Rodrigues disse não temer pelos prazos estipulados.
    - O Ministério das Cidades é um parceiro fundamental para a viabilização de nossos projetos. E os frutos do nosso trabalho estão começando a brotar. Estamos seguros de que os projetos estão avançando dentro do cronograma previsto e que teremos sucesso total na concretização das propostas de melhorias para o campo dos transportes - previu o secretário.
    Ministro e secretário trataram também da construção da Linha 3, ligando Niterói a São Gonçalo. Márcio Fortes adiantou que, na primeira quinzena de maio, o presidente Lula receberá governadores e prefeitos de estados e prefeituras sedes de jogos da Copa do Mundo de 2014. Na ocasião, segundo o ministro, poderão ser debatidos outros financiamentos federais em projetos de mobilidade, como o da Linha 3. O Ministério das Cidades já aprovara um aditivo de R$ 62 milhões para a construção da Linha 3.