31/10/2012 - O Fluminense
Segundo cálculo da Defesa Civil, cerca de 2,5 mil pessoas terão que deixar seus imóveis na data marcada para demolição da unidade de saúde desativada
Oitocentas e oitenta e duas famílias que moram no entorno do prédio onde funcionava o Hospital Santa Mônica, na Avenida Marquês do Paraná, no Centro, terão que desocupar suas residências para a implosão do edifício, marcada para a próxima sexta-feira, Dia de Finados.
O esquema de trânsito para interdição das ruas foi divulgado ontem pela prefeitura. Além das residências, a Defesa Civil notificou responsáveis por dez estabelecimentos comerciais e duas obras que ficam a menos de 150 metros do local.
A implosão - que vai durar 12 segundos - está marcada para as 8 horas e os vizinhos do prédio deverão sair duas horas antes. De acordo com a notificação da Defesa Civil, duas horas depois da demolição todos poderão voltar.
Giordano Bruno, diretor da empresa responsável pela implosão - Fábio Bruno Construções - adiantou, porém, que cerca de 30 minutos depois da demolição - tempo de dispersar a poeira - as pessoas já poderiam voltar às suas casas.
Os vizinhos ao prédio já começaram a se programar para o dia da implosão. Para não precisar acordar cedo no feriado, a dona de casa Solange da Costa, de 54 anos, disse que vai com a família para a casa do irmão. Já a química Laura Nunes, de 26, contou que vai para a casa do noivo. "Ele mora aqui no mesmo bairro. Já os meus pais devem acordar cedo para curtir um dia de praia".
Explosivos já começam a ser colocados- Na terça-feira começaram a ser colocados os 150 quilos de explosivos que serão usados na implosão. A dinamite foi espalhada em 1.150 pontos estratégicos dos três blocos. A colocação deverá terminar no fim da manhã de quinta-feira. A implosão deve gerar cerca de 10 mil metros cúbicos de entulho. O material será reciclado para ser utilizado em algumas etapas no projeto do novo prédio. A intenção do Estado é construir no lugar uma nova unidade pública de saúde, o Centro de Diagnóstico por Imagem, que já está sendo chamado de Rio Imagem 2.
Esquema de trânsito - A partir das 5 horas da manhã de sexta-feira, agentes e operadores da NitTrans, em viaturas e motocicletas, vão interditar o trânsito no trecho da Avenida Marquês do Paraná, nos dois sentidos, entre a Rua Doutor Celestino e o encontro da Avenida Roberto Silveira e Rua Miguel de Frias. A interdição terá apoio da PM e vai se estender até o fim da implosão, prevista para 9 horas. Nesse período, o trânsito das linhas de ônibus entre o Centro e Icaraí será feito pela orla de Icaraí e Ingá. O trânsito da Avenida Roberto Silveira terá como opção as ruas Miguel de Frias e Fagundes Varela, que dá acesso ao Centro, tanto pela Rua Moacyr Padilha, como pela Rua São Sebastião.
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Segundo cálculo da Defesa Civil, cerca de 2,5 mil pessoas terão que deixar seus imóveis na data marcada para demolição da unidade de saúde desativada
Oitocentas e oitenta e duas famílias que moram no entorno do prédio onde funcionava o Hospital Santa Mônica, na Avenida Marquês do Paraná, no Centro, terão que desocupar suas residências para a implosão do edifício, marcada para a próxima sexta-feira, Dia de Finados.
O esquema de trânsito para interdição das ruas foi divulgado ontem pela prefeitura. Além das residências, a Defesa Civil notificou responsáveis por dez estabelecimentos comerciais e duas obras que ficam a menos de 150 metros do local.
A implosão - que vai durar 12 segundos - está marcada para as 8 horas e os vizinhos do prédio deverão sair duas horas antes. De acordo com a notificação da Defesa Civil, duas horas depois da demolição todos poderão voltar.
Giordano Bruno, diretor da empresa responsável pela implosão - Fábio Bruno Construções - adiantou, porém, que cerca de 30 minutos depois da demolição - tempo de dispersar a poeira - as pessoas já poderiam voltar às suas casas.
Os vizinhos ao prédio já começaram a se programar para o dia da implosão. Para não precisar acordar cedo no feriado, a dona de casa Solange da Costa, de 54 anos, disse que vai com a família para a casa do irmão. Já a química Laura Nunes, de 26, contou que vai para a casa do noivo. "Ele mora aqui no mesmo bairro. Já os meus pais devem acordar cedo para curtir um dia de praia".
Explosivos já começam a ser colocados- Na terça-feira começaram a ser colocados os 150 quilos de explosivos que serão usados na implosão. A dinamite foi espalhada em 1.150 pontos estratégicos dos três blocos. A colocação deverá terminar no fim da manhã de quinta-feira. A implosão deve gerar cerca de 10 mil metros cúbicos de entulho. O material será reciclado para ser utilizado em algumas etapas no projeto do novo prédio. A intenção do Estado é construir no lugar uma nova unidade pública de saúde, o Centro de Diagnóstico por Imagem, que já está sendo chamado de Rio Imagem 2.
Esquema de trânsito - A partir das 5 horas da manhã de sexta-feira, agentes e operadores da NitTrans, em viaturas e motocicletas, vão interditar o trânsito no trecho da Avenida Marquês do Paraná, nos dois sentidos, entre a Rua Doutor Celestino e o encontro da Avenida Roberto Silveira e Rua Miguel de Frias. A interdição terá apoio da PM e vai se estender até o fim da implosão, prevista para 9 horas. Nesse período, o trânsito das linhas de ônibus entre o Centro e Icaraí será feito pela orla de Icaraí e Ingá. O trânsito da Avenida Roberto Silveira terá como opção as ruas Miguel de Frias e Fagundes Varela, que dá acesso ao Centro, tanto pela Rua Moacyr Padilha, como pela Rua São Sebastião.
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