Construção do Arco Metropolitano continua em situação preocupante

19/11/2012 - O Globo

Uma das providências recomendadas no balanço do PAC 2 é a publicação de edital pelo Dnit

Trecho do arco que ligará a Washington Luiz, em Caxias, e a Dutra, em Nova Iguaçu, na altura do municipio de Queimados, vai iniciar a fase de acabamento Custodio Coimbra - 07.10.2012 / O Globo

BRASÍLIA Há mais de um ano, a construção do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro está em situação preocupante, conforme o balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), divulgado nesta segunda-feira. O problema maior ainda se concentra no trecho de 26 quilômetros entre Santa Guilhermina e Manilha, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Após o contrato ter enfrentado uma paralisação pela falta de obtenção de jazida, o consórcio responsável pela obra pediu a sua rescisão. Seis meses após o pedido, a situação permanece similar, segundo o balanço do PAC 2.

Uma das providências recomendadas pelo balanço seria o Dnit publicar edital de obras remanescentes até o dia 30. O valor da obra já saltou de menos de R$ 500 milhões para mais de R$ 1 bilhão.

O ministro dos Transportes, Paulo Passos, afirmou que chegou a fazer uma licitação para realizar o trecho sob responsabilidade do Dnit. No entanto, o governo enfrentou dificuldades que não foram possíveis de ser superadas, relacionadas à falta de jazida.

A empresa pediu a rescisão de contrato, e esses 25 quilômetros estão preparados para que, ainda este ano, possamos levar adiante, fazendo a sua licitação disse.

Ele admitiu que obra "certamente" ficará mais cara do que o originalmente planejado.

Estamos em entendimento com o estado do Rio de Janeiro para saber o que caberá ao Estado do Rio de Janeiro e ao Governo Federal para essa obra. Mas ela vai avançar dentro da condição de obra em execução normal disse.

No cronograma original, a conclusão do Arco estava prevista para setembro de 2010. O prazo passou para 30 de dezembro de 2014, no fim dos atuais mandatos da presidente Dilma Rousseff e do governador Sérgio Cabral.


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