À beira da Lagoa, a promessa de um parque que não sai do papel

Entulho e máquinas paradas ocupam futura área de esportes radicais

POR MARCO GRILLO

15/02/2015 - O Globo


RIO - Na porta, estruturas quebradas, pichações e odor de urina. Do alto, vê-se montanhas de entulho e máquinas paradas. Em uma das áreas nobres da cidade - segundo o Índice FipeZap, a Lagoa é o terceiro bairro mais valorizado do Rio, atrás de Leblon e Ipanema -, o futuro Parque Radical, na Avenida Borges de Medeiros, caiu numa rotina de má conservação e atrasos.

De acordo com o plano divulgado pela prefeitura no lançamento do projeto, no fim de 2012, o espaço ficaria pronto no primeiro semestre de 2013. Hoje, o cenário não é muito diferente daquele visto na época em que a academia Estação do Corpo (que funcionou no local entre 1995 e 2012) foi demolida.

Em novembro do ano passado, a prefeitura informou ao GLOBO que o parque seria entregue à população em abril. No entanto, o município já reconheceu que, mais uma vez, o prazo não será cumprido.

- A impressão que eu tenho é que essa obra não anda - reclama a arquiteta Maria Elisa Medeiros, moradora da Lagoa.

O presidente da Associação de Moradores do Jardim Botânico, Heitor Wegmann, diz que as reclamações são frequentes:

- As pessoas se queixam do aspecto de abandono.

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